O Ministério do Trabalho estima que sejam gastos cerca de R$ 30 bilhões com o pagamento de seguro-desemprego neste ano.
Agência Brasil - O Ministério do Trabalho e Emprego confirmou ontem (23)
que está acertada a nova correção do seguro-desemprego para os
trabalhadores que têm direito ao benefício no valor acima de um salário
mínimo (R$ 678). De acordo com o índice usado atualmente para essa
faixa, o reajuste é 6,2%. Quando a medida for aprovada, o percentual
passará para 9%, antiga base de cálculo do seguro e usada para o
reajuste do salário mínimo.
A medida tem de ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (Codefat) no próximo dia 31, o que deverá ocorrer,
segundo o presidente do conselho e secretário de Políticas Públicas do
ministério, Sérgio Vidigal.
O Ministério do Trabalho estima que sejam gastos cerca de R$ 30 bilhões
com o pagamento de seguro-desemprego neste ano. O reajuste dos valores
deverá gerar despesa de R$ 250 milhões, caso seja aprovado para o início
de agosto. Cerca de 50% dos que têm direito ao seguro-desemprego serão
beneficiados pela medida. De acordo com o ministério, o impacto da
mudança já está incluído no aporte de R$ 7 bilhões previstos pelo
Tesouro para a desoneração de recolhimento do Programa de Integração
Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PIS/Pasep) nas folhas de pagamento.
Segundo o secretário Sérgio Vidigal, a medida teve o aval da Casa Civil e
do Ministério da Fazenda, apesar da preocupação com os gastos
adicionais no contexto dos atuais cortes de despesas. Por isso, o
Ministério doTrabalho deverá renegociar as aplicações do Codefat para o
próximo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário